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A dor de cabeça é uma queixa comum, mas quando se torna frequente ou intensa, pode ser um sinal de alerta que não deve ser ignorado, especialmente para quem está na faixa dos 40 anos. A enxaqueca, por exemplo, é mais do que uma simples dor de cabeça, trata-se de uma condição neurológica que pode comprometer a qualidade de vida e aumentar o risco de outras doenças se não for tratada corretamente.

Enxaqueca e saúde neurológica aos 40 anos

De acordo com a Sociedade Brasileira de Neurologia, a enxaqueca afeta cerca de 15% da população brasileira, sendo mais comum entre mulheres. Nesta fase da vida, fatores como estresse, privação de sono, alimentação inadequada e sedentarismo podem agravar os sintomas, tornando essencial uma investigação médica. Além disso, estudos apontam que dores de cabeça persistentes podem estar associadas a problemas cardiovasculares, como hipertensão e maior risco de AVC.

Quando procurar um neurologista?

Nem toda dor de cabeça é preocupante, mas alguns sinais indicam a necessidade de avaliação médica:

•Dores frequentes ou incapacitantes

•Alteração no padrão das dores de cabeça

•Cefaleias que surgem repentinamente e com forte intensidade

•Sintomas associados, como visão turva, tontura ou formigamento

•Uso excessivo de analgésicos sem melhora

Prevenção e qualidade de vida

A consulta com o neurologista permite identificar a origem das dores de cabeça e estabelecer um plano de tratamento adequado, que pode incluir mudanças no estilo de vida, terapias preventivas e, se necessário, o uso de medicamentos específicos.

A enxaqueca e outras dores de cabeça podem ser tratadas e controladas com o acompanhamento correto. Além disso, hábitos saudáveis, como manter uma boa rotina de sono, reduzir o estresse, praticar exercícios físicos e adotar uma alimentação equilibrada, são fundamentais para a prevenção. Na faixa dos 40 anos, cuidar da saúde neurológica é fundamental para manter o bem-estar e prevenir complicações futuras. Não negligencie os sinais do seu corpo.

Se você tem sofrido com dores de cabeça recorrentes, não adie a consulta com um neurologista.